domingo, 14 de junho de 2009

A modernidade e a responsabilidade de ser mãe


As evoluções sociais que vem ocorrendo nos últimos séculos tem possibilitado às mulheres a assunção de uma posição social muito mais expressiva, influente e independente. As mulheres já competem de igual pra igual com os homens em muitos segmentos do mercado de trabalho, já começam a dominar alguns e vem lutando para romper a barreira do preconceito em outros.

Não há o que se discutir quanto a importância dessas transformações e na justiça que é feita ao se dar à mulher as mesmas oportunidades que os homens sempre tiverem; nem há que se tentar travar qualquer discussão que vise um retrocesso histórico para que as mulheres voltem a ser "escravas do lar". Mas o que se percebe é que tais transformações vem afetando o ambiente familiar, não pelo simples fato de existirem, mas porque estão ocorrendo de forma desordenada, sem qualquer planejamento e muitos valores que deveriam ser essenciais na família tem sido deixados de lado.

Ao nascerem, as crianças do mundo moderno já sofrem os primeiros baques. As mulheres tem se recusado a amamentar naturalmente seus os filhos em nome da estética, introduzindo desde cedo alimentos artificiais. Além de isso não ser aconselhado do ponto de vista fisiológico, pois são mais do que evidentes as vantagens do leite materno, também não são do ponto de vista afetivo, pois o ato de amamentar já cria desde logo um laço sentimental muito forte que une mãe e filho.

Depois a mãe é forçada a voltar pras suas atividades regulares do trabalho e as crianças são entregues nas mãos de babás ou trancafiadas em creches já nas primeiras fases da vida. O quesito autoridade já vai ficando confuso na mente da criança: por que respeitar uma babá se ela não sua mãe e porque respeitar seus pais se nenhum deles passa tempo suficiente em casa para dar lições de moral e boa conduta?

Algumas mulheres chegam ao ponto de afirmar que não querem ser mães. Seus planos e realizações pessoais impedem que elas "percam tempo" com a maternidade. Isso mostra como o egoismo tem tomado de conta da cabeça de algumas delas, que sempre se mostraram superiores ao homem quando o assunto é sentimentalidade. 

A mulher sempre foi o ponto de equilíbrio no meio familiar. Mas isso não significa que ela deva querer tomar pra si toda a responsabilidade e abrir mão totalmente da figura masculina para constutuir uma família de forma autônoma. Isso não é necessário para que ela prove sua importância e independência. Desde que o mundo é mundo, a família é constituída por pai, mãe e filhos, não havendo motivo para tentar mudar a ordem natural das coisas por causa de simples caprichos ou birras. Isso só deve ocorrer quando não houver alternativa.  

  O resultado disso é um reflexo não muito agradável. Jovens frustrados, depressivos, sem noções de respeito ou valores. Caem no mundo das drogas por não ter quem mantenha o controle; alguns até cometem crime contra membros da própria família.          
 
É claro que culpa não é das mulheres, mas sim da própria sociedade que acaba forçando-as a agir dessa forma. Se todos juntassem esforços para dar à mulher todos os mecanismos necessários para que ela pudesse dar toda a atenção que seus filhos precisam, as coisas seriam bem diferentes. 

Os homens com certeza tem uma grande parcela de culpa. Eles ainda não conseguiram assimilar o teor de tais transformações e  nem assumiram as novas obrigações que automaticamente lhes foram impostas com a inclusão da mulher no mercado de trabalho. Muitos nem sequer assumiram as obrigações antigas...

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